Monday 23 May 2011

O seu diploma por Fed-EX

De acordo com os Censos dos Estados Unidos,
com os seguintes cursos, isto e o quanto você pode
ganhar durante a sua vida:
Escola Secundaria: $1,100,000
Bacharel: $2,100,000
Mestrado: $ 2.500.000
Doutoramento: $4,400,000
Você precisa de um curso melhor, e nós podemos ajudar!
Obtenha cursos de prestígio em Portugal com base na sua
experiência de vida.
NINGUÉM é recusado,

Director do Centro Novas Oportunidades

Monday 25 April 2011

Principio filosofico fundamental da ciencia

Acerca da filosofia da ciencia queria deixar uma frase que encontrei recentemente que penso ser o principio fundamental que diferencia os cientistas do resto da populacao:

« Toute certitude est par essence contradictoire avec la philosophie de la recherche. »
 por Pierre Joliot, descendente da "familia Curie", familia que detem o recorde de laureados com o premio Nobel.

Assim o cientista possui esta caracteristica unica: Nao procura  possuir certezas, mas sim procura o constante confronto com as suas incertezas. Deste sentimento nasce o metodo cientifico, a experimentacao rigorosa, exaustiva e replicavel e a sua abertura ao debate. Para alem da cientifica, nao havera no mundo mais nenhuma comunidade a partilhar este principio.

Saturday 23 April 2011

Nuclear Boy

Um acidente nuclear explicado com um desarranjo intestinal:
http://www.youtube.com/watch?v=5sakN2hSVxA&feature=player_embedded

se calhar foi inspirado pelo barroso:
http://www.youtube.com/watch?v=ShvZUxTcEEg

a verdade e que desta materia todos nos percebemos...

FMI

Ja' se faz notar a unica vantagem da entrada do FMI. O governo ve a necessidade de publicar estasticas sobre o pais com numeros verdadeiros:
Défice de 2010 revisto em alta para 9,1 por cento do PIB - Economia - PUBLICO.PT

De lembrar que em Outubro de 2010 Socrates dizia o seguinte:
José Sócrates assegurou ao “Financial Times” que não tem “a mínima dívida” de que o Governo vai atingir os objectivos orçamentais, de baixar o défice orçamental para 7,3% do PIB em 2010 e 4,6% no próximo ano.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=446565

Monday 8 November 2010

O software que utilizamos mas que nao e' nosso

O publico de 8 de Novembro traz a noticia da adjudicacao por um milhao de euros para uma nova versao de softwre do departamento de justica. A falta de transparencia 'a volta de adjudicacao e' inaceitavel, gravissima numa altura de cortes cegos no estado social. Tambem grave e' o facto de o Governo entregar a propriedade do software que e' feito a' medida para si a empresas privadas. Sobre a utiliazacao de software livre ja' varios paises se pronunciaram e ja' era de tempo de mudarmos de estrategia. Ver, por exemplo, com tempo e cuidado, a resposta do Peru 'a Microsoft.

http://gnuwin.epfl.ch/articles/en/reponseperou/villanueva_to_ms.html

Sunday 31 October 2010

O salva dor

A novela portuguesa "O Orçamento" terminou á pouco a sua primeira temporada. Os protagonistas principais juntaram-se finalmente depois de uma série de peripécias. A novela tinha sido da mais baixa qualidade desde o dia um. Percebeu-se imediatamente que o argumento não tinha nível e que se tratava de uma produção low-cost. Tudo começou com cíume e traição, chegando um a dizer mesmo que jamais se encontraria a sós com o outro depois de, aparentemente, ter havido um "tango" mal amanhado. A reconciliação aparece mais tarde depois de um amigo de Teixeira Santos lhe ter feito um pedido de ajuda. Cavaco Silva tinha resolvido intervir até porque as eleiçóes estão perto. Tornou-se assim no salvador do orçamento. Aliviando a consciencia de Teixeira Santos e a dor de Passos Coelho, que mais que as negras dos pés pisados do tal "tango" com Sócrates, sofria pela rejeição. Este teria dito que nao aceitava subida de impostos mas voltaria atrás se o governo aceitasse outras condições. Que condições seriam essas? A novela aqui deixa poucas certezas e um cliff-hanger para a próxima temporada, a tal discussão na especialidade onde serão negociados cerca de 500 milhões de euros. Só uma análise cuidada permitirá apurar o que se passou para estabelecer estas condições. Sobre as negociações entre PS e PSD o jornal público de 30 de Outubro vem dizer o seguinte:

"Na já “velha” guerra das deduções, já tinha antes havido cedências face ao ponto de partida. O PSD tinha aceite que se aplicasse os limites nos sétimo e oitavo escalões, os dois últimos do IRS. O Governo respondeu na quarta feira que, assim, só 60 mil contribuintes seriam visados e propôs que se poupasse, além dos dois primeiros, também o terceiro escalão. Agora, parece que a solução final estará mais próxima daquilo que sugeriu o PSD, o que pode vir a ter um impacto superior a 300 milhões de euros nas contas do défice."

Ou seja, mais importante que a subida de IVA ou os cortes no abono de familia, terá sido para o PSD os limites nas deduçóes dos actuais quinto e sexto escaláo:


  •  Escalão: De 41 349 até 59 926 euros;
  •  Escalão: De 59 926 até 64 623 euros
 Aqui o PSD  achou que seria preferível voltar atrás na palavra sobre os aumentos dos impostos que afectará gravemente as classes mais baixas, sem falar nos cortes do abono e comparticipaçóes de medicamentos, do que aceitar os limites às deduções para individuos que tenham vencimentos anuais entre os 41 439 euros e os 64 623 euros. Porque terá sido? Quem quereráo proteger aqui?
Ninguém explica. Tudo o que os portugueses sabem é que esta história está toda muito mal contada.

Thursday 21 October 2010

Tirania democratica

O governo de José Sócrates entregou o orçamento para 2011 ja fora do prazo definido pela constituição. Apesar de por varias vezes ter requerido uma tomada de decisão rápida e antes do tempo à bancada parlamentar do PSD o Primeiro Ministro não foi capaz de entregar o dito orçamento dentro do prazo estipulado. Não se percebe bem porque. Talvez ainda estivesse a espera de algum comentário de ultima hora de Pedro Passos Coelho. Mas este dedicou-se ao silencio qual pastorzinho a guardar o segredo de Fátima. Compreende-se. Só um milagre salvara o Pais do colapso. A situação não lembraria ao diabo. O Orçamento, de que ninguém gosta, não pode ser recusado. O governo já veio lembrar que a recusa do Orçamento implicaria a sua demissão e, dada a impossibilidade legal de realizar eleições a curto prazo devido às presidências marcadas para Janeiro, o Pais, sem orçamento, cairia inevitavelmente nas mãos do FMI e, provavelmente, entraria na crise mais grave de que há memoria. Perante esta ameaça, o governo passa agora a ter todo o poder para fazer o que bem entender. Os protestos anulam-se num barulho ensurdecedor que Sócrates já aprendeu a ignorar. A resistência e fútil. Com esta ameaça de demissão Sócrates fez de Portugal refém. Não haverá na historia tirano que tenha feito melhor. Nas ditaduras abafam-se os opositores mas com Sócrates não e preciso. Os opositores simplesmente não tem influencia. Chegamos à situação de que nem golpes de estado serem ameaças credíveis. Sócrates tornou-se intocável. O PS já veio dizer que gosta e que seria bom que fosse sempre assim. Para isso propuseram que o orçamento tivesse ligado uma moção de confiança. Isto tornaria a demissão do governo automática com a reprovação do orçamento. Assim, não será preciso vir dizê-lo a publico, a queda do governo esta desde logo implícita. Quem nos valhe?

Saturday 9 October 2010

Quero, posso e mando

Quando eu passo um cheque sem fundos sou acusado criminalmente. Quando o governo promete mas nao cumpre o que e que lhe acontece? Nada. Se eu adquirir produtos ou servicos alem das minhas posses arrisco me a ir para a cadeia alem de cair na maior das vergonhas. Se o governo gastar alem do orcamento estipulado por ele proprio o que e que lhe acontece? Nada. Nem sequer ganha vergonha. Se eu nao preecher a minha declaracao de rendimentos dentro do prazo limite sou multado. No entanto o governo paga quando tiver dinheiro. Se eu estiver em falta no pagamento de impostos vou responder perante um tribunal. O governo portugues desce salarios, tira a quem precisa de medicamentos, corta nos abonos de familia mas nunca irá a tribunal. Na China e preso quem trair os valores fundamentais decretados pelo governo. Em portugal o governo trai os valores definidos por ele proprio mas nao perde tempo com muitas explicacoes . Na China perseguem se opositores. Em portugal nao e preciso. Os opositores falam abertamente mas nao produzem mudanca. So mais uma vez, por favor, isso da democracia, como e que funciona mesmo?


Ler:

As medidas de austeridade
Governo ja estava a par do alto valor do defice antes da eleicoes apesar de dizer o contrario
Governo esconde derrapagem do defice ate apos as legislativas
Derrapagem da despesa continua
Niguem trava o governo

Monday 4 October 2010

"Mas, que posso eu fazer?"

Nao lhe consigo perdoar a pergunta "Mas, que posso eu fazer?" Talvez ir ao café e beber um copo? falar com os amigos sobre a convocatoria do Bento? O que pode o Sr. fazer? sentar no sofá, colocar um cobertor sobre os pes, que com este frio nao vá apanhar um resfriado, e ligar a televisao para ver um filmezinho. O que pode fazer? Aconchege-se no quentinho e deixe o mundo girar que para isso nao é preciso empurrar. Tire uma bebida quentinha e saboreie e respire fundo e vá dormir descansadinho. Durma tranquilo enquanto lhe vao ao bolso. Esteja há vontade enquanto outros lhe confiscam os bens. Esteja sossegado que os seus filho hao de ter um diploma, nem que seja preciso pagar um bocadinho mais e isso é que é importante. Nao mexa uma palha que afinal o país é tecnologicamente avancado, até há quem aprenda na escola a ligar um computador. Nao se preocupe porque o Socrátes já nao ganha as eleicoes, lá terá que tirar umas férias. Afinal de contas já há muito tempo que nao passa pelas Maldivas. O que pode fazer?? Acorde homem. Puxe dos pulmoes e ganhe voz. Lute pela justica. Fiscalize. Saia há rua e denuncie o que está mal. E nao se cale até que lhe oucam. Anda prá frente homem. Nao fique aí parado enquanto lhe enfardam com farinha. Mostre um pouco de alma. Descubra onde lhe gastam o dinheiro. Há obras á sua volta? peca as contas e faca perguntas. Quem? Porque? Como? Quando? Verifique. Fiscalize e lute por aquilo que acredita. Carago homem mostre um pouco de vida. Saia ha rua e corrija o que está mal. Procure quem faz o mesmo. Tenha corajem homem, voce de onde é? Se nao encontra nada para corrigir pergunte ao seu próximo que ele certamente lhe saberá dizer. Combata a evasao fiscal. Peca sempre o recibo e declare sempre tudo e verifique que outros tambem o facam. Nao deixe que o tomem por parvo. Irra, o que faz falta as este país nao é líderes, é gente com raca.

Monday 8 March 2010

O bullying é um fenómeno natural...

A violência, física ou psicológica, nas escolas sempre existiu e, sendo um reflexo da sociedade, sempre existirá. Antes de tomar quaisquer medidas para combater este fenómeno interessa compreender a sua natureza neste contexto. Todos teremos historias de bullying que podemos contar, seja por experiência própria seja por que nos contaram. Eu também tenho as minhas histórias, mas mais que a experiência pessoal quero também fundamentar os meus argumentos nas ciências sociais. São estas que terão a compreensão global da situação, que utilizam os métodos mais fiáveis para estudar o assunto, que buscam conclusões isentas, independentes de sentimentos de vingança. Passo a descrever a minha visão teórica, donde tiro a prática, com que enquadro o fenómeno em questão.
O que torna realmente complicado este fenómeno é o facto de a escola, enquanto estabelecimento de ensino e como responsável por seres mais jovens, organizar-se de maneira diferente e por vezes com muitas deficiências. A escola é responsável por manter a segurança e o bom convívio, mas os poderes e a missão que lhe estão atribuída é bem diferente ao é que é atribuído às diferentes autoridades que regulam a sociedade. Para impor ao aluno, mesmo apesar da tenra idade, o mesmo comportamento moral que se impõe ao cidadão é necessário que, por um lado, a estrutura da escola procure reflectir internamente a estrutura civil, por outro que se intensifique a educação civil como forma de preparar o aluno para se integrar na sociedade. Assim, exige-se uma politica de disciplina clara que sirva de referencia igual para todos e à vista de todos. Uma constituição, com direitos bem patentes, e um livro de regulamentos disciplinares onde as diferentes infracções e as suas penalizações são previstas. Que fiquem registados os casos de indisciplina e que se acabe com a visão que “andar à porrada” é brincadeira de crianças. No outro lado, como educação civil, procurem-se penalizações que ajudem os alunos a encontrar os valores sociais que ignoraram ou não conhecem. Em casos de “bullying”, não lhes tirem o subsidio escolar assim sem mais nem menos, que, não só não educa nada, como obrigará os pais a tirar os filhos da escola em muitas das situações. Primeiro, obrigue-se o aluno a repensar a infracção que foi feita aos valores defendidos pela tal constituição. Segundo, incentive-se uma penalização que envolva esses mesmos valores. Dêem aos alunos uma oportunidade de ganhar estes valores antes de passar a castigos mais pesados. Poderá ser por acções de carácter civil como limpar parte da escola ou organizar a biblioteca. Mas também poderá ser pela alteração do programa escolar daquele aluno em particular, obrigando-o, por exemplo, a ter disciplinas extra de carácter moral. A escola não pode existir só para o ensino técnico tem também de dotar o aluno para compreender a sociedade e a habilita-lo, e mesmo incentiva-lo, a participar nela. As aulas de história ou geografia não são apenas para preparar historiadores ou geógrafos, ainda que alguns o virão a ser, mas acima de tudo para ajudar o aluno a perceber a sociedade em que se insere. Ora, ajudar o aluno a perceber tal complexidade é responsabilidade que não se pode deixar apenas ao acto de memorizar uns quantos factos históricos e uns quantos dados estatísticos. Ajudem-no a por em prática aquilo que aprendeu, desde logo, no convívio escolar. Nada melhor que o desporto escolar para aplicar esses princípios. Não se ensine simplesmente a técnica mas acima de tudo as virtudes do desportivismo. Um “bully” poderá, por exemplo, ser obrigado a frequentar um desporto cujo treino ocorra todos os dias e onde se ensine a importância da colectividade. Não só perdia muito da energia para o “bullying” como passava a adquirir valores inerentes ao desporto.
A sociedade é violenta, logo também o são os alunos que crescem nela. Mas é na escola que se dá a grande oportunidade para influenciar esta tendência. Esta violência, não pode ser, nem ignorada nem simplesmente castigada. À escola exige-se mais. Que se usem as infracções como oportunidade educativa.
Lembro-me perfeitamente do terrível Lourenço da minha escola primária. Mais do que partir vidros e roubar bolas de futebol, era conhecido por ser um feroz combatente. Afastava-me normalmente dele e um dia veio para a minha beira brincar. Passado o nervosismo inicial achei-o um miúdo como os outros. O que dava ao “cigano” para se tornar tão violento não sei. Mas entre castigos e expulsões nunca ninguém procurou descobrir. Lembro-me perfeitamente da minha escola preparatória. Mais que a dor física, aquele soco no estômago feriu-me o orgulho, mas ainda bem que me seguraram porque o adversário era realmente mais corpulento. De resto só aparecia o funcionário quando já era para levar alguém ao hospital. Mas a coisa realmente piorou quando troquei para a minha escola secundária, mais perto de casa. Aí, a diferença de idades era bem mais alta. No nono ano colocaram-me na turma dos “repetentes”, sendo eu o “betinho” da turma fui inicialmente torturado até começar a fazer amigos entre eles que me defendiam. Lembro-me de ter respondido fisicamente a um “grandalhão” que sorriu e que me mostrou como me poderia simplesmente estrangular com o simples aperto de uma das suas mãos. E tinha razão, realmente podia, felizmente era um dos meus melhores amigos. Lembro-me de um colega, o André, que me costumava oferecer porrada. Não lhe respondia às provocações e nunca aconteceu nada. Um dia contei a um amigo que ficou espantado sobre a atitude do André pois este era o maior “santinho” à beira dos pais. E contou-me então como o André era espancado sempre que fazia algo de errado e realmente cheguei a ver uma série de pontapés que levou do pai. Não admira portanto que o André oferecesse o mesmo tratamento aos colegas de quem não gostava. De resto, quando crescemos, até nos tornamos amigos. Contaram-me a certa altura que a minha turma nem era das piores. Na do meu colega, alguém tinha atirado a cadeira ao “prof”. O aluno conhecia bem o carro do “prof” que não só teve medo de impor o respeito como ainda veio pedir desculpa ao aluno. Os poucos processos disciplinares eram reservados a casos muito graves que de resto até podiam ser respondidos pela polícia. Não interessava minimamente se o Professor tinha autoridade ou não. Pouco lhe valia quando lhe fizessem a “esperinha” fora da escola. Havia demasiado medo dos vários bairros sociais ali há volta. Muitas outras histórias ficam por contar. Não acredito que esta realidade escolar seja só minha ou só daquele tempo. Este tipo de situações passa-se por esse Portugal fora. Mais do que não haver recursos humanos não havia uma estrutura escolar prevista para combater a indisciplina. Cabia a cada professor que, isolado, quando queria, lá fazia o que podia.
É necessário criar uma estrutura escolar devidamente definida que combata o bullying e a indisciplina em geral. Que reflicta já a estrutura da sociedade que construímos, segundo os valores que apadrinhamos e que, colectivamente com pais e professores, accione com claridade os dispositivos educativos necessários para transformar a atitude do aluno. Não serve ignorar, não chega castigar, é preciso educar.

Sunday 7 March 2010

blog a nao perder

http://theportugueseeconomy.blogspot.com/

Um blog sobre a economia Portuguesa a nao perder. Era muito bom que houvesse mais iniciativas deste género.